Om Pequeno Príncipe Buddha
ANTHONY MOUNTAINPequeno PrÃncipe BuddhaPrólogoComo nas Mil e Uma Noites, vamos recontar a bela história do Buddha, com base na vida do Buddha avô, o Gautama e não na vida do seu neto, o Buddha Sidharta, que foi magnificamente focado nas obras de Hermann Hesse. Acrescentamos ainda a história de um pequeno Ãndio, sobre a existência de outro céu, onde habitam os verdadeiros deuses, aqueles que somente buscam a bondade, a verdade a justiça para todos. Finalmente, mostramos uma Nova Visão do Pequeno PrÃncipe, com o seu simbolismo maravilhoso. Esperamos que essas histórias possam se tornar inspiradoras para as suas mentes e sensibilizar os seus corações. Neste conturbado mundo em que vivemos, mas onde ainda existem corações que pensam e mentes que sonham com uma nova humanidade e um mundo melhor. Tudo começou em um antigo Reino da Ãndia, no conforto de um enorme castelo, todo cercado por altos muros, onde nasceu um PrÃncipe da abastada famÃlia reinante no local. Ele teve a felicidade de nascer e ser criado com todos os mimos e com toda a fartura, que a sua rica famÃlia podia lhe proporcionar. Nada faltava ao pequeno prÃncipe indiano, de nome Gautama. A sua educação e os ensinamentos necessários para a sua formação eram cuidados e proporcionados pelos melhores mentores do Reino. Todavia, todos estavam proibidos de mencionar os sérios problemas e a miséria existentes no mundo exterior, no mundo verdadeiro existente fora dos muros do magnÃfico Castelo, onde ele morava com a famÃlia real e todo o seu séquito. Assim, o PrÃncipe Gautama cresceu saudável, belo, garboso e bem-educado.Tendo tudo em abundância e achando que o mundo se resumia ao formidável paraÃso em que ele vivia, onde tudo girava em torno dele e da sua famÃlia, sempre abastada e poderosa. Ocorre que o acaso ou o destino não costuma deixar a vida de ninguém transcorrer em paz, sem quaisquer tropeços e dificuldades, por muito tempo. Seja essa pessoa rica ou pobre. Por isso mesmo, certo dia, um dos muitos empregados do Castelo, que tinha a especial função de entreter o PrÃncipe Gautama, nos grandes jardins do Palácio, com todo tipo de jogos e esportes, teve que sair à s pressas para atender ao chamado de uma emergência pessoal. Um inadiável caso de vida ou morte na sua famÃlia, fora dos muros do Castelo. Esse funcionário saiu com tanta pressa, tal era a emergência solicitada por sua famÃlia, que morava em um distante local, bem além dos muros do Castelo, que ele deixou entreaberta a pesada porta de serviço, que os funcionários usavam para entrar e sair do Castelo. Era uma porta que deveria sempre permanecer vigilantemente fechada e guardada, para não admitir a entrada de nenhum estranho e também não permitir a saÃda do PrÃncipe, para fora dos limites do Castelo.O serviçal, antes de sair, tinha zelosamente se desculpado e pedido ao PrÃncipe que aguardasse a vinda de outros serviçais, que já estavam a caminho. Mas o PrÃncipe Gautama, que era mantido permanentemente ocupado, ficara de repente sem ter nada para fazer e sem ter ninguém que o ocupasse. Como estava ocioso, sem ter coisas para fazer, ele decidiu ir olhar pela porta entreaberta, por onde passara o serviçal. Ocorre que essa porta dava acesso quase imediato ao mundo existente fora do Castelo, o mundo que ele nunca conhecera, em toda a sua vida de jovem PrÃncipe.
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