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  • av Jose Luis Peixoto
    405,-

    Após o sucesso de Morreste-me, José Luís Peixoto retoma o seu principal tema ¿ o luto ¿ com a mesma sensibilidade e grandeza na construção imagética. Transitando desde a melancolia à beleza do nascimento, do saudosismo ao cansaço, aqui encontramos ¿o último esconderijo da purezä: seus versos. Livro vencedor do Prêmio da Sociedade Portuguesa de Autores. na hora de pôr a mesa, éramos cinco: o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs e eu. depois, a minha irmã mais velha casou-se. depois, a minha irmã mais nova casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje, na hora de pôr a mesa, somos cinco, menos a minha irmã mais velha que está na casa dela, menos a minha irmã mais nova que está na casa dela, menos o meu pai, menos a minha mãe viúva. cada um deles é um lugar vazio nesta mesa onde como sozinho. mas irão estar sempre aqui. na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco. enquanto um de nós estiver vivo, seremos sempre cinco.

  • av Jose Luis Peixoto
    535,-

    A sinistra descoberta de várias encomendas contendo partes de corpo humano num correio na Tailândia é o ponto de partida de uma longa jornada pelo país, muito além dos lugares-comuns do turismo. Todos os episódios dessa excêntrica investigação formam O caminho imperfeito e, ao mesmo tempo, constituem uma busca pelo sentido das próprias viagens, da escrita e da vida. Conhecido por seu olhar poético, aguçado e cheio de singularidade, José Luís Peixoto aqui desloca sua visão para um outro cenário, terreno fértil de novas descobertas.

  • av Bahiyyih Nakhjavani
    535,-

    Quando Lili e Goli têm que lidar com sua mãe, Bibi, os problemas de sua família começam a vir à tona. Segredos, verdades inoportunas e mentiras de ocasião se sobrepõem à medida que a história avança, deixando a trama instigante e revelando nuances das personagens, que nunca são aquilo que conhecemos primeiro. Neste Nós e eles, Bahiyyih Nakhjavani apresenta as fragmentações da diáspora iraniana em três gerações de uma família e todas as suas conexões de afetos e desafetos espalhadas pelo mundo. Os conflitos sobre quem deve cuidar da mãe obrigam as irmãs Lili e Goli a lidar com as obscuras finanças da família no presente, relações com o passado, uma meia-irmã deslocada e, sobretudo, com o desaparecimento de seu irmão mais novo, o qual Bibi vive a esperar. Narrado na primeira pessoa do plural, esse ¿nós¿ que tenta a todo o momento se distanciar de um ¿eles¿, por fim nos mostra que o verdadeiro exílio é ser indiferente ao outro.

  • av Patrícia Cárdenas Campos Mello
    535,-

    Debruçar-se sobre a nossa realidade política, social e artística é um exercício que não pode deixar de lado um dos temas mais importantes da contemporaneidade. A fronteira, diretamente ligada à alteridade, é centro de um debate que envolve desde a literatura até a nova geopolítica do mundo inteiro. Fronteiras discute o assunto em diferentes campos da criação e da reflexão ao reunir cinco ensaios com enfoques que passeiam pela política, jornalismo, filosofia e literatura, cinco abordagens distintas apresentadas por grandes nomes da cena cultural e intelectual do planeta.

  • av Giuseppe Civitarese
    739,-

    Perder a cabeça: abjeção, conflito estético e crítica psicanalítica examina o tema da decapitação nas várias expressões artísticas como uma metáfora da destruição da mente. Giuseppe Civitarese discute tanto a teoria psicanalítica quanto a crítica de arte, perguntando se os artistas têm algo a dizer sobre a experiência estética como paradigma do que é mais verdadeiro e mais profundo na análise. Perder a cabeça analisa obras de arte bem conhecidas da literatura clássica, cinema e arte contemporânea para auxiliar na busca de um aprofundamento da compreensão psicanalítica, principalmente, sobre o obscuro e intenso sentimento de desamparo vivido na traumática experiência de separação com o objeto primário (abjeção) quando ainda não existe um eu constituído.

  • av Yuri Al'Hanati
    469,-

    Antes uma maldição formadora de párias, o deslocamento social é, hoje, o aspecto mais democrático da pós-modernidade. O estar fora de lugar é o tema destas crônicas. O flagrante cotidiano, usual do gênero, deixa um pouco de lado a perversão do voyeurismo para esboçar uma filosofia do estranhamento que, acima de tudo, celebra a solidão e a diferença. As crônicas deste livro formam uma bula: descrevem e prescrevem a vida inadequada, constroem com cenas o contraste entre a vontade de estar junto e a realidade de se estar só e tateiam, junto ao leitor, um entendimento comum sobre o fenômeno. Uma ponte levadiça, erguida quando a distância é conveniente, baixada quando a vida urge comunhão.

  • av Gonçalo M. Tavares
    349,-

    A Mulher-Sem-Cabeça e o Homem-do-Mau-Olhado são dois entre tantos personagens peculiares que habitam esse novo universo criado por Gonçalo M. Tavares: as Mitologias. Enquanto a Revolução, liderada pelo Homem-Mais-Alto, percorre a cidade, diversas narrativas se cruzam, em confrontos entre a lógica e o absurdo, o humano e a máquina, a ciência e o mito. Recuperando as narrativas orais, mas sem abandonar o estilo que o consagrou, Gonçalo alcança uma dimensão de originalidade poucas vezes vista.

  • av Jose Luis Peixoto
    469,-

    "O cotidiano de uma vila rural do Alentejo é matéria para o aguçado olhar de José Luís Peixoto sobre o sofrimento humano. Os amores, as traições, a violência, as mortes e o luto atravessam o dia a dia dos personagens, que ganham voz nos múltiplos narradores, aproximando o leitor de sentimentos muito vivos. A cozinheira, o serralheiro, o pastor: eis a história de duas gerações, no livro vencedor do Prêmio José Saramago, que colocou Peixoto entre os mais importantes escritores contemporâneos. No espaço de um ano, entre 2000 e 2001, o autor lançou Morreste-me, este Nenhum olhar e A criança em ruínas. Entre poesia, memória, narração e ficção, em diferentes doses em cada volume, esse trio parece anunciar temas, olhares, formas de expressão e espaços que, com mais ou menos evidência, viriam a surgir na sua obra. Essa espécie de trilogia na obra de José Luís Peixoto atravessa gêneros e funda não só uma literatura, mas um universo. Agora, com esta reedição de Nenhum olhar, as três estreias do autor estão finalmente reunidas no Brasil. "Não é só ao emprestar poesia para a alma bruta dos personagens às voltas com a morte, o adultério, a ideia de família, que Nenhum olhar dribla o realismo cru. Surge, neste romance tecido por variados pontos de vista, a potência imaginativa de José Luís Peixoto que mistura com simplicidades cotidianas um homem com mais de cento e cinquenta anos, um gigante, o demônio, uma cadela que acompanha duas gerações da família, uma voz presa em uma arca e uma galeria de personagens inusitados que podem ser lidos como metáforas, ou como parte de uma realidade que nos escapa." Reginaldo Pujol Filho

  • av Cristovão Tezza
    469,-

    Nesta coletânea de sete conferências apresentadas nos últimos dez anos em eventos literários, universidades e na Academia Brasileira de Letras, e revisadas especialmente para esta edição, Cristovão Tezza discute a criação literária sob uma ampla gama de temas, que abarcam desde a relação da literatura com a psicanálise até as fronteiras entre a ficção, a biografia e o ensaio. Em linguagem clara e pontuada pelo humor, com um rigor conceitual que passa longe do jargão acadêmico, o premiado autor do romance O filho eterno fala de seu processo criativo, das origens de seu desejo de se tornar escritor, dos pressupostos éticos da literatura, do sentido da ficção no mundo contemporâneo e das contingências históricas, políticas e culturais de sua geração.

  • av Christian Tiburi Dunker
    535,-

    Debruçar-se sobre a nossa realidade política, social e artística é um exercício que hoje requer a aproximação de um conceito que é discutido há pelo menos dois mil e quinhentos anos com outro recém-chegado ao léxico das grandes questões e que hoje praticamente define o contemporâneo. "Ética e pós-verdade" discute o tema em diferentes campos da criação e da reflexão ao reunir cinco ensaios com enfoques que passeiam pela política, psicanálise, filosofia e literatura, cinco abordagens distintas apresentadas por grandes nomes da cena cultural e intelectual brasileira.

  • av Futhi Ntshingila
    469,-

    Em meio ao apartheid, nos guetos da África do Sul, mãe e filha precisam sobreviver em um ambiente marcado pela pobreza e pelo medo da aids. Este romance traz uma história de superação de cruéis adversidades, mas também conta a trajetória de libertação pessoal de uma mulher orgulhosa e de uma menina que se torna adulta cedo demais. Diante de uma sociedade machista que tenta anular suas existências, Zola e Mvelo lutam para que suas vozes sejam ouvidas. ¿Sem gentileza é uma leitura cativante e intensa que retrata a maneira como diferentes personagens oscilam entre o alívio e o desencanto conforme se relacionam uns com os outros. A trama extrapola os limites de raça, classe e fronteiras.¿ Reneilwe Malatji "Em uma época em que o feminismo mal tinha palavras às quais se agarrar, Zola mantém-se sólida e determinada a seguir seus próprios princípios. E, se olhamos com atenção, encontramos em Mvelo a infância que, roubada tão precocemente, se fez durar um pouco mais ao subsistir na inocência de uma garota que se alimenta de esperança. Dispostas a abrirem mão da própria felicidade, essas mulheres só podem deixar à geração seguinte a crença em um futuro melhor, mesmo que seu único recurso seja contar com forças quase sobrenaturais. Nesse ponto, apesar de serem numerosas as diferenças, é possível traçar paralelos entre as realidades e as literaturas sul-africana e latino-americana. Aqui e lá, estão a resiliência, a força e o fato de, quando a vida se torna insuportável, somos capazes de recorrer ao mágico. Enquanto a Colômbia nos deu García Márquez e seu realismo maravilhoso, Moçambique nos brindou com Mia Couto e o fantástico, Futhi Ntshingila levanta sua voz com uma espécie de realismo místico no qual os espíritos ancestrais ainda são capazes de modificar o mundo. Em uma narrativa polifônica que se multiplica ao avançar, Sem gentileza nos permite conhecer mais de uma mulher, mais de uma África e mais de um tempo, um mosaico bem amarrado por firmes cordas de coragem." Julia Dantas

  • av Christophe Bensaïd Dejours
    609,-

    Como entender o aparecimento de descompensações psicopatológicas relacionadas com o trabalho? Os distúrbios observados são atribuídos apenas à estrutura de personalidade do trabalhador? O trabalho desempenha um papel particular e específico ou é um fator contingente entre outros? Este livro propõe uma cuidadosa reflexão sobre o tema e estuda a relação entre saúde mental e psicopatologia do trabalho, através da discussão detalhada de seis observações clínicas. Examinadas em seus pormenores, da etiologia ao tratamento, dão ênfase à participação do trabalho em cada um dos contextos apresentados. Útil para todos os profissionais ou pesquisadores envolvidos com o mundo do trabalho, esta publicação oferece uma nova dimensão do padecer e do adoecimento, parte e corpo de nossa sociedade contemporânea.A psicodinâmica do trabalho procura dar conta não somente do sofrimento no trabalho e das patologias mentais a ele relacionadas, mas também das condições em que o trabalho é fonte de prazer, podendo desempenhar um papel na construção da saúde (sublimação). Mas a psicodinâmica do trabalho não é apenas uma teoria da relação subjetiva com o trabalho e de seus reflexos nas outras disciplinas constitutivas das ciências humanas e sociais. Trata-se também de uma prática. No Brasil, são, sobretudo, os ergonomistas, engenheiros, psicólogos do trabalho, profissionais da saúde (enfermagem), sindicatos e juristas que recorrem à psicodinâmica do trabalho como referência para pensar as transformações da organização do trabalho. Por outro lado, a psicodinâmica do trabalho usada como referência na prática psicoterapêutica e psicanalítica é ainda mal conhecida neste país. Esse é o campo específico da psicopatologia do trabalho, que, na França, contudo, tem se desenvolvido muito há vários anos. O objetivo deste livro é pôr à disposição dos profissionais casos clínicos que ilustram a abordagem psicoterapêutica quando esta se preocupa especificamente com os efeitos dos constrangimentos engendrados pelo trabalho sobre o funcionamento psíquico dos indivíduos.

  • av Gonçalo M. Tavares
    659,-

    Short movies é composto de pequenas cenas cotidianas, nas quais o autor exerce sua maior qualidade: a de observador. Como uma câmera, ele captura momentos de beleza e absurdo, retratados com extrema originalidade e singeleza. É o mundo que todos conhecem, mas visto da maneira como só Gonçalo M. Tavares é capaz. ¿Ele não tem o direito de escrever tão bem apenas aos 35 anos: dá vontade de lhe bater!¿ José Saramago, em 2005 ¿Gonçalo M. Tavares é um escritor diferente de qualquer outro que você tenha lido antes. Ele tem um dom ¿ como Kafka ou Beckett ¿ de revelar os caminhos nos quais a lógica pode servir fielmente tanto à loucura quanto à razão. Seus livros podem ser sombrios e inquietantes, mas eles são, por isso mesmo, revigorantes numa forma que apenas o trabalho de um artista poderosamente original pode ser.¿ Mark O'Conell, The New Yorker

  • av Henrique Schneider
    469,-

    Teodoro Alegria governa a cidade de Galateia a fogo e favores. Entre os ofícios pouco urgentes e a fome intratável, com a esposa e a filha tranquilas e um tanto tristes, ele vive como acha que deve ser. Eis que chega o Holywood, pobre na estrutura, rico na extravagância. O trapezista com olhos cor de púrpura, a cigana com aroma de sândalo, o dono do circo com dentes de ouro ¿ todos dispostos a oferecer ao respeitável público um espetáculo com tradição e grandeza. No dia da estreia, uma força inexplicável surge como ameaça ao poder do prefeito. Destino? Sorte? Do picadeiro ao gabinete, nas ruas malcuidadas e nos cafés sonolentos, agora só se fala nisso.

  • av Uwe Timm
    815,-

  • av Israel Mendes
    689,-

    Poemas que provam que a vida adulta não rouba necessariamente a inocência do olhar com que experimentamos e conhecemos o mundo, que se encanta com a sua simplicidade.

  • av Yuri Al'Hanati
    609,-

    LIVRO FINALISTA DO PRÊMIO JABUTI 2021 Se o deslocamento social já era um tema no seu primeiro livro de crônicas, é muito natural que Yuri trate com certa intimidade o isolamento social. Quando cada um está voltado para dentro, para o próprio quarto, Yuri ausculta os elementos que, durante a quarentena, ganham novos teores simbólicos, desde o vinho até a máquina de lavar, a poeira composta de pele humana, a luz do sol que bate na parede da sala ¿ tudo tem contornos renovados e se ressignifica à medida que o mundo se modifica de forma brusca e inadvertida. Colado num presente que ainda carece de entendimento, A volta ao quarto em 180 dias é um livro para ser lido enquanto ainda está sendo escrito.

  • av Buchi Emecheta
    475,-

    Aku-nna é uma jovem igbo que vê a vida ruir após a morte do pai. Junto com a mãe e o irmão, ela precisa deixar a capital, Lagos, e retornar ao povoado rural de Ibuza, onde vai enfrentar as angústias da adolescência e as rígidas tradições patriarcais do seu povo. Lá, ela se apaixona por Chike, filho de uma família próspera, mas descendente de escravos, e esse amor é considerado uma afronta à cultura dos igbos. Só que o casal está disposto a tudo para ficar junto, mesmo sabendo que esse caminho pode levar à tragédia.

  • av Jose Luis Peixoto
    325,-

    Aqui José Luís Peixoto nos fala das quatro paredes de uma casa ¿ e de todas as suas recordações. Evoca a solidão, o isolamento, as portas fechadas, mas também a solidariedade das recordações: a mãe, o pai, os aromas, a família, a aldeia, o amor. Há espaço para a recordação da infância como para a peregrinação pelo mundo inteiro, como um Ulisses em viagem perpétua, rodeado de objetos próximos e voltado para dentro, para o lugar onde se regressa sempre: a casa.

  • av Joseph Conrad
    475,-

    Joseph Conrad é um escritor singular na língua inglesa. O estilo único se deve à sua formação poliglota e multicultural: Conrad nasceu na Polônia, foi educado em polonês e em francês, além de ter estudado latim, mas escolheu o inglês para escrever, mesmo que só tenha aprendido o idioma britânico aos vinte e um anos. Isso lhe confere um manejo incomum da língua, pois sua prosa tem uma cadência latina. Suas frases ondulantes criam um ritmo nunca antes visto, selvagem e ¿ ainda assim ¿ sofisticado. Vitória foi finalizado em maio de 1914, mas publicado apenas no ano seguinte, já em meio à Primeira Guerra Mundial. O livro traz temas recorrentes na obra de Conrad, como a solidão, a inconformidade com o mundo, o conflito entre o mal e a esperança. Seu protagonista, Axel Heyst, instala-se em uma ilha no sul asiático, em total isolamento, após um fracasso comercial que não abala sua aceitação resignada do destino. Mas a aparição de uma jovem musicista desperta nele um instinto de proteção que o levará a uma crise de identidade e, mais tarde, ao enfrentamento de grandes perigos.

  • av JJ Bola
    469,-

    JJ Bola expõe a masculinidade como uma performance para a qual os homens são socialmente condicionados. Através de exemplos de tradições culturais e ecoando uma pluralidade de vozes, Bola desmascara diversos mitos, como aquele que proíbe os garotos de chorarem ou demonstrarem fraquezas. A masculinidade, calcificada numa sociedade patriarcal, se encontra no âmago do amor e do sexo, do cenário político, das interações sociais, da competição esportiva, de problemas de saúde mental. Seja homem é um chamado urgente para, em conexão com o feminismo e a igualdade de gênero, desvendar a masculinidade e redefini-la.

  • av Leonor de Recondo
    535,-

    Interior da França, 1908. Victoire é a infeliz esposa de Anselme de Boisvaillant, obstinado tabelião. Entre as paredes da luxuosa residência, a vida passa confortavelmente vazia. Tudo muda quando Céleste, a criada, engravida. O bebê acaba por aproximar as duas mulheres, que percebem terem muito mais em comum que a repulsa pelo homem que as invade sem permissão. Amores é um romance comovente e delicado sobre a descoberta do amor em todas as suas formas, e um hino estrondoso às mulheres e ao feminino.

  • av Leonor de Recondo
    689,-

    Dentro do seu carro, num estacionamento, Mathilda retira com cuidado a maquiagem do rosto, o vestido apertado, o sapato de salto altíssimo. Veste uma roupa de ginástica e então já não é Mathilda, mas Laurent, marido de Solange e pai de dois filhos. Quando percebe que incorporar uma persona feminina uma vez por semana já não é mais o suficiente, decide completar a transição. E abrir o jogo para a esposa e os filhos é só o começo dessa busca por sua verdade interior.

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