av Paolla Clayr de Arruda Silveira
735,-
Os textos não-verbais acompanham as caminhadas pela cidade, produzem-se, completam-se, alteram-se ao ritmo dos passos e, sobretudo, da capacidade de perceber, de registrar essa informação: transforma os textos não verbais em marcos referenciais da cidade, que aglutinam objeto e signo urbanos. O que se propõe neste trabalho é traçar um paralelo nas análises da Praça São Salvador, centro histórico da cidade, referencial numa área comercial de intenso fluxo de pessoas, de diversos lugares do município e adjacências, e do Jardim do Liceu, circundado por instituições públicas municipais e estaduais, voltadas ao setor de educação e legislativo municipal, que atrai um público diverso à primeira praça, à luz de Benevolo, Carvalho, Lynch e Cullen, permeando pela temática da característica de palimpsesto do espaço urbano e na condição topofílica do espaço arquitetural, em Certeau, Coelho Netto, Orlandi e Tuan, avistam-se percursos metodológicos interdisciplinares, unindo arquitetura, semiótica, análise do discurso e psicologia nessa busca pelos elementos atuantes na produção de sentidos na arquitetura, logo, no processo semântico das praças urbanas.